sábado, 22 de agosto de 2009

15 de agosto de 2009: Oficina 8 - Leitura e escrita Unidades 15 e 16



Iniciamos a oficina do dia 15 de agosto com a mensagem “A canoa” de Paulo Freire que enfoca com humor o fato de que carregamos diferentes saberes e enquanto professores devemos saber valorizá-los em sala de aula.
Após este momento introdutório, questões baseadas no texto “Por que o meu aluno não lê?” de Ângela Kleiman direcionaram um debate sobre o nível de interesse que o nosso aluno tem pela leitura:
• Para formar alunos leitores devemos ter paixão pela leitura?
• Será que o seu aluno associa a leitura à escola ou ao ambiente familiar?
• A atividade de decifração textual que fazemos em sala de aula é de fato leitura?
• Será que a maioria dos nossos alunos extrai sentido do que lê?
• A nossa concepção de ensino de língua Portuguesa nos leva a formar alunos leitores?
Felizmente o texto de Kleiman nos oferece suporte para que possamos ampliar nossos horizontes e valorizar mais a leitura em sala de aula.
No segundo momento da oficina, duas cursistas deveriam relataram a experiência que tiveram trabalhando com os TP’s em suas turmas. A atividade do Avançando na Prática da página 172 foi aplicada com sucesso na sala de Edna Sueli. Segundo seu depoimento, os alunos já reconhecem a diferença entre as atividades do livro didático adotado pela escola e as atividades dos cadernos do Gestar 2. Ela propôs que os alunos escrevessem sobre um tema relacionado ao cotidiano, algo possível de se relatar para a classe, algo que o aluno saiba contar, e tenha interesse em partilhar com a turma. A cursista exemplificou como seria a descrição deste evento e uniu os alunos em duplas. Assim eles puderam se decidir quanto ao tema a ser desenvolvido. Na aula seguinte, a proposta seria levar o aluno a expor suas idéias em um breve texto narrativo. O trabalho da cursista foi enfatizar a coerência entre o texto do aluno e o título. O resultado, como sempre, foi satisfatório.
A segunda cursista a relatar o Avançando na Prática foi Marilene, que escolheu a confecção do cartão postal. Os alunos produziram o texto após observarem as espécies no ambiente onde vivem (zona rural), o que, segundo ela, tornou o processo de escrita mais natural. Após a leitura do texto “sempre em boa companhia” e da observação do ambiente, os alunos elaboraram o texto do cartão postal. A cursista copiou a matriz de um cartão postal, explicou os elementos presentes neste gênero textual e o resultado uniu criatividade, informação e aprendizado.
As cursistas afirmam em todos os encontros que a aplicação das atividades propostas pelos Cadernos de Teoria e Prática é um fator diferencial no desenvolvimento do seu trabalho.

A Parte III da Oficina 8 mexeu bastante com a criatividade das cursistas, que por sua vez criaram textos de propaganda realmente persuasivos para acompanhar a imagem acima. A elaboração das aulas seqüenciais contemplava o gênero textual carta. Em grupo, as cursistas planejaram passo a passo uma atividade inovadora que tivesse como objetivo principal a escrita direcionada a determinado interlocutor.
Aproveitei os minutos finais para fazer uma explanação sobre o trabalho que desenvolveremos com o TP 5, Estilo, coerência e coesão que dará continuidade à proposta do TP 4.