Antes de partirmos para a 3ª e última etapa do GESTAR II em Belo Horizonte, marcamos uma oficina avaliativa. As cursistas fizeram uma explanação sobre os “avançando na prática” que surtiram bons resultados e os que nem tanto foram bem escolhidos, elas fizeram um balanço geral dos resultados obtidos ao longo das oficinas do G2.
A cursista Edna Sueli elaborou um projeto sobre os gêneros textuais, que ainda estava em desenvolvimento, inclusive pude participar de algumas etapas da elaboração do projeto no seu 9º ano. Foi gratificante o contato com os alunos e sentir que a maioria estava empolgada por aprender algo novo.
Houve apresentação de alguns gêneros textuais que os alunos escolheram devido às marcas de intertextualidade. Puderam perceber que um texto dialoga com outro através de um jogo de palavras, ou de uma imagem, ou até mesmo que a linha do tempo os separe.
O que facilitou para as cursistas o trabalho com os diferentes gêneros textuais foram os “envelopes de linguagem”. A ideia foi tão bem aceita na sala de aula que os próprios alunos ficaram curiosos sobre o que trazer para a sala de aula: receitas culinárias, bulas, cartões de visitas, cartazes, fábulas, contos, etc.
Algumas cursistas avaliaram o programa G2 através dos seus aspectos positivos, como o crescimento do aluno. Outras reconheceram os aspectos positivos, mas não deixaram de citar alguns aspectos negativos como, por exemplo, a falta de suporte material para aplicar as atividades para seus alunos: “não temos cota para xerox”, “às vezes temos que arcar com todo material: cola, tesouras, papel manilha, cartolina, pincel, para que o “avançando na prática” desperte o interesse dos alunos e apresente resultado.
Mais uma vez, as dificuldades dos alunos nos quesitos leitura e produção de texto entraram em pauta, pois fazer levantamento destas dificuldades é tarefa para todo encontro: “é preciso ir devagar com a leitura dos textos do livro didático, até mesmo com textos do material do G2 eles têm dificuldades de fazer inferências”, “São muitas que vão desde a ortografia até coerência e coesão”.
Concluímos este encontro com o desejo de compartilhar com ouras formadoras de Minas Gerais o que aprendemos com as nossas cursistas nas oficinas, mostrando a realidade que elas enfrentam. São as heroínas do saber.
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