quinta-feira, 15 de abril de 2010

Oficina 4: 10 de abril de 2010




Aproveitamos da melhor maneira possível os momentos de aprendizado que o GESTAR nos ofereceu. Toda oficina foi oportunidade de crescimento profissional e também pessoal. Na oficina 4 não foi diferente, Introduzimos o encontro fazendo um apanhado da a teoria. Uma vez que as unidades 7 e 8 contemplam a análise literária, utilizamos um slide como referência, na intenção de gerar um momento de reflexão e debate entre as cursistas. Não faltaram questionamentos como:

•O que é literatura?

•Que conceito tem nosso aluno sobre literatura?

• É possível trabalhar textos literários com os nossos alunos sem antes trabalhar o significado de palavras como subjetividade, objetividade, conotação, denotação, plurissignificação, e estética?

Estes termos estão sempre presentes no universo literário e faz-se necessário sim, familiarizar o aluno com este vocabulário, para tornar o processo de aprendizagem mais significativo.

Na socialização dos resultados das atividades “Avançando na prática”, Edna Sueli mais uma vez nos deu o seu relato. “Como queria trabalhar com meus alunos do 9º ano as figuras de linguagem, mais precisamente os recursos gráficos, optei pelo avançando na prática da página 128 do TP2. A atividade também serviu para sanar uma dúvida deles que, antes, confundiam onomatopeia com interjeição”.

Edna levou para a sala de aula alguns gibis, com o objetivo de observarem as ocorrências de onomatopeias dentro da historia e a função que esta figura exerce nos quadrinhos.

Após esta observação veio a proposta: levar o aluno a utilizar aquelas onomatopeias na produção de uma tirinha, charge ou cartoon. O resultado da atividade transformou-se num mural. Veja abaixo as fotos:




Oficina 4

As cursistas analisaram a charge de quino da página 154 do TP2 e responderam às questões. Houve uma dúvida quanto à figura de linguagem presente na charge: Ironia ou paradoxo?

Na produção de texto, todas escolherem o bilhete como gênero. E não se esqueceram de transportar a ironia presente na charge para o bilhete:

Caro senhor,

Tendo em vista o seu conhecimento e sua postura, admira-se a sua postura de humilhar o seu empregado. Saiba que a leitura enriquece, mas o senhor pelo visto continua pobre.

Edna

Encerramos este encontro fazendo uma breve reflexão sobre o aprendizado que o TP2 nos proporcionou. Algumas cursistas preferiram as unidades que trazem os aspectos da análise linguística, outras gostaram de rever as figuras de linguagem que nos ajudam na análise e compreensão do texto literário. Porém, o mais importante é saber nós recebemos com muita gratidão tudo que o G2 nos proporcionou.

Esta foi a nossa última oficina dos TP’s, esperaremos então a Oficina Avaliativa que será no dia 24 de abril.



sábado, 3 de abril de 2010

Oficina 3: 27 de março de 2010









Mais uma vez nos reunimos na Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima. Cada oficina concluída nos dá a sensação de missão cumprida. Porém, traz também a certeza de que estamos quase no final do GESTAR II.
Durante a caminhada no G2, encontrei pessoas maravilhosas, professoras competentes, colegas que carregam valores fundamentais para o exercício da profissão. Por outro lado, vi minha turma de cursistas desfalcada devido à descrença na Educação. A cursista Marilene passou em um concurso público e optou pelo serviço administrativo e por um salário melhor. Devemos acreditar que a educação um dia será priorizada? Ou veremos, a cada dia, bons professores trocando as salas de aula por concursos em outra área? Pensemos nisto!
Antes de iniciar uma discussão sobre o ensino de gramática nas últimas séries do Ensino Fundamental, optamos por um slide para conceituar e diferenciar as gramáticas internalizada, reflexiva e normativa, além de mostrar que é relevante distingui-las para que o professor tenha autonomia no trabalho com cada uma elas. Perguntamos às cursistas como se dá o processo de ensino aprendizagem da gramática em suas turmas.
Na nossa discussão, surgiram diversos pontos de vista sobre o ensino da gramática normativa e sua aplicação na vida do aluno. Edna Sueli fez uma importante observação: “Há pessoas que veem a gramática como algo ultrapassado, desgastado, mas como ensinar os mecanismos da fala e da escrita formal sem utilizar as regras da gramática normativa?” Por outro lado, sabemos que o nosso aluno deve aprender a refletir sobre os diversos usos da língua e as diferentes situações de comunicação, esta reflexão deve ser apoiada na gramática interna. Por isso é importante mostrar ao aluno que ele já faz uso da gramática, desde que ele aprendeu a formular os primeiros enunciados e se fazer entender. Devemos trabalhar as três gramáticas em sala de aula? Ingrid, cursista da formadora Rose, relatou que em suas aulas, o trabalho com a gramática acontecia de forma contextualizada, porém a diretora pediu para que ela voltasse a trabalhar gramática da “forma antiga”. Precisamos refletir ainda mais: gramática na sua forma reflexiva ou apenas gramática normativa (regras para decorar)? Será que para trabalhar gramática contextualizada, é preciso trabalhar gramática normativa antes? A cursista Greyd procura trabalhar antes o verbo da forma reflexiva, daí a importância de saber explorar os recursos da gramática interna que o aluno traz consigo. Com alguns exemplos de oração no quadro, ela introduz perguntas sobre o momento em que se deu a ação naquele contexto, enquanto Rose, nossa colega formadora, trabalha a origem da nomenclatura de cada elemento mórfico (adjetivo, substantivo) ou sintático (sujeito, predicado).
Quanto ao “avançando na prática”, a cursista Edna Sueli, por falta de recursos como fotocópias, aplicou a atividade da página 51 do TP2. Esta é uma atividade que enfoca o uso da linguagem oral. A cursista escreveu um trecho no quadro e pediu para que os alunos lessem. Depois mudava a pontuação do mesmo trecho, levando-os a perceber que a entoação da linguagem oral pode ser muito ampla. A participação dos alunos foi fundamental. Sucesso na escolha da atividade. Preparamos as cursistas para a oficina 3. O texto de Leo Cunha foi escolhido na elaboração de atividades de interpretação e análise lingüística:

Oficina 3





1) As palavras usadas no poema se contrapõem ou se aproximam?

2) Que relação há entre elas?

3) As palavras foram aproximadas com algum propósito?

4) Dentre os substantivos citados, quais são os elementos da natureza?

5) Levando em consideração que o texto é um poema-espelho, e que o espelho reflete a imagem assim como ela é, vemos que isso não acontece no poema, pois ele apresenta uma imagem distorcida. Qual a intenção do autor ao utilizar esse recurso?

6) Que relação há entre o título e o texto?

7)Justifique o motivo pelo qual foi usado o adjetivo entre parênteses?