Na nossa Oficina Livre 4, escolhemos o filme nacional “Narradores de javé” da diretora Eliane café. O roteiro é inovador e nos levou a refletir “em que medida tem mais poder quem é alfabetizado e letrado frente a quem não teve a chance de frequentar a escola e aprender a ler?” O assunto do filme é uma prévia para a abordagem dos próximos TP’s (6, 1 e 2) que tratam justamente do processo de leitura e escrita.
Antes de dar início à exibição do filme, colocamos em pauta três questionamentos:
• Somente é letrado quem lê e escreve?
• É possível se tornar um cidadão letrado mesmo sem frequentar a escola?
• Uma vez que o letramento é uma prática que vai além dos muros da escola, pode-se afirmar que este está apenas ligado ao mundo da leitura?
Após assistir ao filme, as cursistas fizeram uma análise dos elementos centrais da trama:
• O que significa fazer o papel de escriba na comunidade de Javé?
• Analise os traços de oralidade presentes naquela comunidade.
• Analise o processo de escrita do personagem Antônio Biá (o escriba).
• No filme, qual é a relação que se estabelece entre oralidade e escrita?
• Analise as práticas de letramento daquela comunidade.
• Como você percebe a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme?
• Em que atividades práticas, no contexto da sala de aula, você exerce papel de escriba?
• Qual a importância do escriba na construção da leitura e da escrita?
Após elaborar textos que respondem as questões acima, as cursistas criaram uma análise coerente com o nível das suas turmas, uma atividade destinada aos seus alunos com o objetivo de trabalhar as diferenças básicas entre a linguagem oral e linguagem escrita. Atingimos assim nosso objetivo.